domingo, 29 de março de 2009

Aulas de personal training

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Personal Yôga Training
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segunda-feira, 23 de março de 2009

SwáSthya: o Yôga que lecionamos em Alphaville

SwáSthya Yôga (pronuncie: "suáStia") é o nome da sistematização do Yôga Antigo.
Este Yôga tem sido chamado também de Método DeRose, como reconhecimento ao educador que codificou sua estrutura extremamente completa na década de sessenta do século XX.
Uma das principais características do SwáSthya Yôga é o ashtánga sádhana. Ashtánga sádhana significa prática em oito partes (ashta = oito; anga = parte; sádhana = prática). Utilizamos diversos níveis desse programa óctuplo. O primeiro nível, para aqueles que já foram autorizados a ingressar no Yôga Antigo, é o ády ashtánga sádhana (ádi/ády = primeiro, fundamental), o qual é constituído pelas oito partes seguintes, nesta ordem:
1) mudrá
gesto reflexológico feito com as mãos;
2) pújá
sintonização com o arquétipo; retribuição de energia;
3) mantra
vocalização de sons e ultra-sons;
4) pránáyáma
expansão da bioenergia através de respiratórios;
5) kriyá
atividade de purificação das mucosas;
6) ásana
técnica corporal;
7) yôganidrá
técnica de descontração;
8) samyama
concentração, meditação e hiperconsciência.
Mudrá
É o gesto ou selo que, reflexologicamente, ajuda o praticante a conseguir um estado de receptividade superlativa. Mesmo os que não são sensitivos podem entrar em estados alfa e theta já nesta introdução.
Pújá (manasika pújá)
É a técnica que estabelece uma perfeita sintonia do sádhaka com o arquétipo desta linhagem. Com isso, seleciona um comprimento de onda adequado a esta modalidade de Yôga, conecta seu plug no compartimento certo do inconsciente coletivo e liga a corrente, estabelecendo uma perfeita troca de energias entre o discípulo e o Mestre.
Mantra (vaikharí mantra: kirtan e japa)
A vibração dos ultra-sons que acompanham o "vácuo" das vocalizações, neste caso do ády ashtánga sádhana, tem a finalidade de desesclerosar os canais para que o prána possa circular. Prána é o nome genérico da bioenergia. Somente depois dessa limpeza é que se pode fazer pránáyáma. O SwáSthya Yôga utiliza centenas de mantras: kirtan e japa; vaikharí e manasika; saguna e nirguna mantras.
Pránáyáma (swara pránáyáma)
São respiratórios que bombeiam o prána para que circule pelas nádís e vitalize todo o organismo. E também a fim de distribuí-lo entre os milhares de chakras que temos espalhados por todo o corpo. Bombear aquela energia por dutos obstruídos pelos detritos decorrentes de maus hábitos alimentares, secreções internas mal eliminadas e emoções intoxicantes, pode resultar inócuo ou até prejudicial. Por isso, antes do pránáyáma, procedemos à prévia limpeza dos canais, na área energética. No SwáSthya, utilizamos 58 respiratórios diferentes.
Kriyá
São atividades de purificação das mucosas, que têm a finalidade de auxiliar a limpeza do organismo, agora no âmbito orgânico. Em se tratando de Yôga, só se deve proceder às técnicas corporais após o cuidado de limpar o corpo por meio dos kriyás. O Método DeRose possui catalogados 27 kriyás.
Ásana
Esta é a parte mais conhecida e característica do Yôga para o público leigo. Não é ginástica e não tem nada a ver com Educação Física. São técnicas corporais que produzem efeitos extraordinários para o corpo em termos de flexibilidade, musculatura, equilíbrio de peso e saúde em geral. Para aproveitar ao máximo seu potencial, os ásanas devem ser precedidos pelos kriyás, pránáyámas etc. Aplicamos milhares de ásanas, dos quais, cerca de 2000 constam desta obra. Os efeitos dos ásanas começam a se manifestar a partir do yôganidrá.
Yôganidrá
É a descontração que auxilia o yôgin na assimilação e manifestação dos efeitos produzidos por todos os angas. A eles, soma os próprios efeitos de uma boa recuperação muscular e nervosa. O yôganidrá aplica não apenas a melhor posição para relaxar, mas também a melhor inclinação em relação à gravidade, o melhor tipo de som, de iluminação, de cor, de respiração, de perfume, de indução verbal etc.
Samyama
Essa técnica compreende concentração, meditação e samádhi "ao mesmo tempo", isto é, praticados juntos, em seqüência, numa só sentada (etimologicamente, samyama pode significar ir junto). Se o praticante vai fazer apenas concentração, chegar à meditação ou atingir o samádhi, isso dependerá exclusivamente do seu adiantamento pessoal. Assim, também é correto denominar o oitavo anga de dhyána, que significa meditação. É uma forma menos pretensiosa.
Portanto, mesmo uma prática de SwáSthya Yôga para iniciantes, como este conjunto de oito feixes de técnicas que acabamos de analisar, será bem avançada em comparação com qualquer outro tipo de Yôga, já se prevendo a possibilidade de atingir um sabíja samádhi.
Existem vários tipos de ashtánga sádhana. A estrutura acima é a primeira que o praticante aprende. Denomina-se ádi (seguido de palavra iniciada por vogal o i se transforma em y, ády). O segundo tipo é o viparíta ashtánga sádhana. Depois virão mahá, swa, manasika e gupta ashtánga sádhana, somente acessíveis a instrutores de Yôga.
No entanto, se você não se identifica com esta forma mais completa, em oito partes, existe a opção denominada Prática Heterodoxa.